Existem duas hipóteses para a fundação de Lençóis Paulista: uma diz que no início do século XIX o sertanista José Teodoro de Souza se estabeleceu nas terras da cidade, a outra alega que Francisco Alvez Pereira se separou de uma caravana que ia para Goiás fixando-se ali. Seja qual for a versão verdadeira, um fato é certo: o povoamento se deu à beira de um rio que seria nomeado por conta de suas espumas brancas, semelhantes a lençóis.
Mais adiante, em meados do mesmo século, uma capela em louvor a Nossa Senhora da Piedade foi construída naquele vilarejo. Em 1858, o então Bairro de Lençóis passava a ser um distrito de Botucatu e bem depressa, sete anos depois, já se tornava um município.
Hoje Lençóis é uma cidade superdesenvolvida, sendo polo de uma microrregião comercial que engloba quatro cidades. É um lugar tranquilo, mas que, ao mesmo tempo, oferece uma boa infraestrutura e serviços de qualidade. Viver ali é tudo de bom.
Um dos maiores orgulhos de Lençóis, no entanto, é ser uma cidade que valoriza a arte. Mas valoriza de verdade, como você constatará ao ler este livro. E o melhor é que as crianças das escolas municipais não só falaram sobre isso, elas provaram o argumento escrevendo versos, acrósticos, letras de rap e até um samba. A cultura é uma marca de Lençóis e, pelo que temos aqui, continuará a ser.
Pronto para virar as páginas? Então vamos lá.