acdgAsset 1

Timon

Juquiá

As histórias vivem em diversos cantinhos, e Timon é um desses lugares, onde cada pequeno pedaço de chão, folha, pedra, água e gente se encontra, nasce, vive, morre e volta a renascer através das infinitas camadas sopradas e plantadas pela memória.
Timon, cidade banhada pelo imenso Rio Parnaíba, começou como um povoado lá pelos idos do século XVIII. O ponto de travessia do rio se chamava Passagem de Santo Antônio e era um importante canal de interligação entre a Vila da Mocha, atual Oeiras, no Piauí, e Aldeias Altas, hoje Caxias, no estado do Maranhão.
O povoado renasce como vila e recebe o nome de São José do Parnaíba em 1855, por iniciativa do então presidente da Província do Maranhão, Eduardo Olímpio, mas em 1863 em outro sopro da história é revogado esse título por um pedido dos conselheiros de Matões. Em 1864 o nome é mudado para São José das Cajazeiras e o lugar volta a ser considerado um povoado.
Com a Proclamação da República, em 1889, nova reviravolta. Um decreto dá o nome de Flores para a cidadezinha, que luta para tornar-se novamente por lei uma vila. Até que em 1924 o governador Godofredo Mendes Viana assina uma lei que estabelece Flores como cidade. Nossa futura cidade da gente, Timon.
Aliás, somente nos anos 1940, ela ganha o nome definitivo em homenagem ao intelectual maranhense João Francisco Lisboa que referencia em sua obra “Jornal de Timon” o filósofo da Antiguidade Tímon.
Como a história é dinâmica, cada tijolinho dela é colocado por anônimos e por aqueles que deixaram seus nomes. Mas não existe grande ou pequena história, todas são parte de uma coisa só, como o rio que nasce de um pequeno olho-d’água, muitas vezes sem que saibamos a força que vai emergir, o caminho que vai percorrer, os desafios a enfrentar, a morada de tantos seres, casa de tantos outros..., o rio é como a gente, nascendo pequenino, curioso na sua viagem, ora conversador, ora silencioso, tranquilo e brabo.
A cidade de Timon é natureza das palmeiras mães do babaçu, do canto das mulheres da zona rural, das fitas coloridas das festas de boi bumbá, da pedra que virou igreja, dos seus diversos nomes, das infinitas pessoas que as construíram e continuam a construir com suas histórias que nascem e se recontam através dos olhares das crianças que participaram deste livro.
Boa leitura nas águas desse rio.

mapa-timon
29_artesanato de pilões III
22_arquitetura III_cronica
18_matriz sao jose II
15_pe de bacuri III
4_institucional II
3_institucional I

Conheça os livros da coleção!

CratoA cidade da gente Crato

Campo GrandeA cidade da gente Campo Grande

João PessoaA cidade da gente João Pessoa

AraguaínaA cidade da gente Araguaína

ValinhosA cidade da gente Valinhos

Lençóis PaulistaA cidade da gente Lençóis Paulista

OsascoA cidade da gente Osasco

São José do Rio PretoA cidade da gente São José do Rio Preto

PiracicabaA cidade da gente Piracicaba

GuaíbaA cidade da gente Guaíba

JuquiáA cidade da gente Juquiá

Santa BárbaraA cidade da gente Santa Bárbara

Bragança PaulistaA cidade da gente Bragança Paulista

CubatãoA cidade da gente Cubatão

CrixásA cidade da gente Crixás

BarueriA cidade da gente Barueri

Nova LimaA cidade da gente Nova Lima

MiracatuA cidade da gente Miracatu

SabaráA cidade da gente Sabará

CordisburgoA cidade da gente Cordisburgo

TapiraíA cidade da gente Tapiraí

Campo LargoA cidade da gente Campo Largo

Cruzeiro do SulA cidade da gente Cruzeiro do Sul

Conceição do Mato DentroA cidade da gente Conceição do Mato Dentro

AraxáA cidade da gente Araxá

Mogi das CruzesA cidade da gente Mogi das Cruzes

Parque Vila MariaA cidade da gente Parque Vila Maria

SuzanoA cidade da gente Suzano

TaubatéA cidade da gente Taubaté

Não-me-toqueA cidade da gente Não-me-toque

BalsasA cidade da gente Balsas

PinheiralA Cidade da Gente Pinheiral

São José dos CamposA cidade da gente São José dos Campos

CongonhasA cidade da gente Congonhas

Campo VerdeA cidade da gente Campo Verde

PindamonhangabaA cidade da gente Pindamonhangaba

ParacatuA cidade da gente Paracatu

© 2006-2022 Editora Olhares. Todos os direitos reservados.